São tantas as dores
Tantos encontros e desencontros.
Tantos dissabores,
Mas, nada dói mais do que
As dores de amor
Onde as noites que se seguem
Seguem frias sob brumas de falsas ilusões
Falsas esperanças a uivar no peito
Feito a um animal selvagem
Onde a solidão se faz presente
E a saudade ardente
Os dias vazios
Como a uma folha de papel em branco
São tantas as dores
Tantas mentiras sucumbindo à alegria
Tantas lágrimas derramadas
Tantos desencantos a tomar-me o coração
São tantas as dores a destruir-me
Tantas agruras a possuir-me a alma
São tantos os amores,
Mas, apenas um, deixa-me assim
Lânguida, sofrida e aflita
Sem brilho, sem vigor
Sem vida, sem o seu amor,
Decrépita alma acuada, desencantada
Sob as sombras do desespero
A falta que você me faz
Faz de mim um completo destempero
Um rastejante e nada mais...
Marta Rodriguez
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